O axioma de todo yoga, do sadhana tântrico e disciplinas análogas, corresponde à afirmação de Nietzsche de que "o homem é algo que deve ser superado", só que levada mais a sério. Como no caso da iniciação em sentido geral, a condição humana não é aceita como o destino final; é intolerável ser meramente mortal. A superação da condição humana, no contexto de tais disciplinas, é, em vários graus, a condição para o poder autêntico, para a aquisição de siddhis. Para ser preciso, esses siddhis não representam o objetivo (considerá-los como tal é frequentemente examinado como um desvio), mas sim a consequência natural de um status existencial e ontológico superior alcançado. Longe de serem algo adicional ou extrínseco, são uma característica de uma superioridade espiritual (é interessante notar que o termo siddhis, além de "poderes extraordinários", significa "perfeições"). Portanto, são sempre uma conquista pessoal e, como tal, não podem ser transferidas, nem são "democratizáveis".
Outro texto diz: "Os siddhis de ioga não são obtidos usando roupas de ioga ou conversando sobre ioga, mas apenas por meio da prática incansável. Este é o segredo do sucesso. Não há dúvida sobre isso."
(Yoga do Poder por Julius Evola)

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