the_eye_of_anubis
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Estou a escrever este tópico para esclarecer alguns assuntos. Quando se começa a meditar ou mesmo quando se avança, há um ciclo que ocorre e que é inevitável. Devido a mal-entendidos em torno do que vou escrever aqui, muitas pessoas confundem certas partes do ciclo com a falta de progresso, o que é totalmente falso. Deixem-me explicar.
Primeiro, podes começar a meditar — podes sentir exaustão ou uma onda de energia intensa. Por exemplo, nos primeiros dias em que meditas.
Então, apesar do acima exposto, tens de continuar; ocorre a normalização. Normalização significa que já não ficarás «totalmente chocado» com a meditação, nem vais exaurir-te.
Quando a normalização se estabelecer, tens de continuar. Como no trabalho físico no ginásio, estás a crescer e passarás por pequenos ciclos (tropeçando, fazendo tudo perfeitamente, depois caindo um pouco, depois levantando-te muito mais forte) no contexto da tua continuidade.
À medida que continuas e mantens a continuidade -> O poder cresce, independentemente de como possas-te sentir. As sensações somáticas ou físicas podem, por vezes, ser confundidas como resultado da meditação, mas não o são. À medida que o corpo se transforma para lidar com maiores quantidades de energia e a alma desperta, passarás por fases de reajustamento.
Exemplo no corpo: fazes uma meditação e sentes-te um pouco cansado - simultaneamente, a alma cresceu em poder, o poder está lá. O corpo pode precisar de descanso ou pode estar pronto para continuar, dependendo do reajuste. A alma, no entanto, transmitiu o trabalho; e como eles estão a começar a unir-se, pode haver euforia ou cansaço. Se fores longe demais em qualquer um dos sentidos (exaustão extrema ou euforia extrema), então deves equilibrar as coisas e saber que estás exagerando. Reduz um pouco e tenta ficar “no meio”.
Essas fases, se acontecerem, provam que as meditações realmente começaram a funcionar. Especialmente os praticantes mais avançados entenderão claramente o que quero dizer com isso.
Se negares isso e continuares a meditar e a transmitir cada vez mais energia, sem levar em consideração os ciclos, há duas possibilidades:
1. Esforço excessivo sob pressão -> Fadiga -> «Estou exausto, não consigo mais fazer isso» -> Se continuares e não te equilibrares -> Possível colapso ou incapacidade de continuar.
2. Excesso de esforço na euforia -> Sinto-me super invencível -> Sinto-me supremo, nada pode parar-me (o stress acumula-se em segundo plano) -> tentativa de manter isso constantemente (não viável) -> Fadiga gerada por uma queda maior -> Exausto -> Longo caminho a percorrer para subir.
Ambos os cenários são essencialmente os mesmos, não é ter encontrado o equilíbrio. À medida que meditas constantemente, compreenderás claramente o que quero dizer aqui - muitos de nós tinham de suportar ambos os círculos até encontrar um equilíbrio.
Para aqueles que estão a começar, basta seguir as orientações básicas e ter em mente as regras gerais aqui apresentadas. A forma como estas funcionam na jornada real para o crescimento espiritual irá revelar-se por si mesma, por isso não se preocupem.
Um exemplo: começaste a meditar por 20 dias; nada até agora. Depois, passas para 40 dias; eventualmente, começas a sentir vibrações, energia, os teus sentidos ficam espiritualmente mais aguçados ou uma sensação elevada de bem-estar. Então, após 10 dias disso, tens 5 dias de euforia suprema; é hora de continuar, mas «equilibra-te» e não deixes a onda levar-te até o «top» — especialmente se não consegues manter uma rotina constante de meditação.
O equilíbrio consiste basicamente em permanecer no meio das duas ondas; ultrapassar os limites quando possível, controlar como irás gerir após ultrapassar esses limites, respeitar-te a ti mesmo, pois precisas de equilíbrio após ultrapassá-los.
Essencialmente, o caso aqui é como correr ou fazer jogging. Ritmo > tudo o resto. Se mantiveres um ritmo equilibrado, irás avançar tremendamente. Durante o jogging, podes fazer sprints muitas vezes, mas não podes fazer sprints o tempo todo e esperar percorrer toda a distância.
O teu corpo e a tua alma estão a completar círculos e é importante não permitir que te desequilibres a partir de um nível mais alto de energia, nem permitir que te esgotes após sprints intensos. Deves persistir na linha do meio com dedicação e continuar.
Os ciclos continuarão e saberás que um ciclo terminou quando, independentemente de fazer uma determinada meditação ou não, os efeitos estiverem presentes.
Para dar outro exemplo: evocas um Deus. Podes ter uma impressão muito poderosa disso,dependendo do teu grau de abertura. Então, podes fazer isso novamente e não ficar literalmente chocado; ambos os eventos são igualmente reais e operacionais. A diferença é: ajustaste-te melhor. O ajuste NÃO é teu inimigo e não deve ser confundido com “fraqueza” ou “falta de progresso”, mas sim como um caminho saudável, o que significa que certas coisas e sensibilidades estão a dar lugar ao poder real.
Choques consistentes e «sensibilidade» extrema não são bons se forem desestabilizadores. Só é bom estar aberto quando se tem poder + estabilidade para estar aberto. Quando se chega a este ponto, compreende-se o que quero dizer. A diferença entre este ponto e quando se começa é que o mesmo evento acontece, mas não se é pressionado pelos limites disso. Isso é fundamental e significa que a tua bateria (nível de poder espiritual) cresceu; ainda podes sentir uma forte euforia e todas essas coisas, mas jà não ficarás «chocado» com a voltagem, por assim dizer.
O exemplo de uma pessoa que dominou isso seria que ela não fica chocada nem cai muito baixo quando encontra um Deus (ou seja, há menos altos e baixos — há uma sensação de poder que surge do meio, equilibrada e positiva). O poder está lá, mas não é cansativo nem desgastante, e a pessoa está bem conectada independentemente de qualquer coisa.
-Sumo Sacerdote Hooded Cobra 666
Primeiro, podes começar a meditar — podes sentir exaustão ou uma onda de energia intensa. Por exemplo, nos primeiros dias em que meditas.
Então, apesar do acima exposto, tens de continuar; ocorre a normalização. Normalização significa que já não ficarás «totalmente chocado» com a meditação, nem vais exaurir-te.
Quando a normalização se estabelecer, tens de continuar. Como no trabalho físico no ginásio, estás a crescer e passarás por pequenos ciclos (tropeçando, fazendo tudo perfeitamente, depois caindo um pouco, depois levantando-te muito mais forte) no contexto da tua continuidade.
À medida que continuas e mantens a continuidade -> O poder cresce, independentemente de como possas-te sentir. As sensações somáticas ou físicas podem, por vezes, ser confundidas como resultado da meditação, mas não o são. À medida que o corpo se transforma para lidar com maiores quantidades de energia e a alma desperta, passarás por fases de reajustamento.
Exemplo no corpo: fazes uma meditação e sentes-te um pouco cansado - simultaneamente, a alma cresceu em poder, o poder está lá. O corpo pode precisar de descanso ou pode estar pronto para continuar, dependendo do reajuste. A alma, no entanto, transmitiu o trabalho; e como eles estão a começar a unir-se, pode haver euforia ou cansaço. Se fores longe demais em qualquer um dos sentidos (exaustão extrema ou euforia extrema), então deves equilibrar as coisas e saber que estás exagerando. Reduz um pouco e tenta ficar “no meio”.
Essas fases, se acontecerem, provam que as meditações realmente começaram a funcionar. Especialmente os praticantes mais avançados entenderão claramente o que quero dizer com isso.
Se negares isso e continuares a meditar e a transmitir cada vez mais energia, sem levar em consideração os ciclos, há duas possibilidades:
1. Esforço excessivo sob pressão -> Fadiga -> «Estou exausto, não consigo mais fazer isso» -> Se continuares e não te equilibrares -> Possível colapso ou incapacidade de continuar.
2. Excesso de esforço na euforia -> Sinto-me super invencível -> Sinto-me supremo, nada pode parar-me (o stress acumula-se em segundo plano) -> tentativa de manter isso constantemente (não viável) -> Fadiga gerada por uma queda maior -> Exausto -> Longo caminho a percorrer para subir.
Ambos os cenários são essencialmente os mesmos, não é ter encontrado o equilíbrio. À medida que meditas constantemente, compreenderás claramente o que quero dizer aqui - muitos de nós tinham de suportar ambos os círculos até encontrar um equilíbrio.
Para aqueles que estão a começar, basta seguir as orientações básicas e ter em mente as regras gerais aqui apresentadas. A forma como estas funcionam na jornada real para o crescimento espiritual irá revelar-se por si mesma, por isso não se preocupem.
Um exemplo: começaste a meditar por 20 dias; nada até agora. Depois, passas para 40 dias; eventualmente, começas a sentir vibrações, energia, os teus sentidos ficam espiritualmente mais aguçados ou uma sensação elevada de bem-estar. Então, após 10 dias disso, tens 5 dias de euforia suprema; é hora de continuar, mas «equilibra-te» e não deixes a onda levar-te até o «top» — especialmente se não consegues manter uma rotina constante de meditação.
O equilíbrio consiste basicamente em permanecer no meio das duas ondas; ultrapassar os limites quando possível, controlar como irás gerir após ultrapassar esses limites, respeitar-te a ti mesmo, pois precisas de equilíbrio após ultrapassá-los.
Essencialmente, o caso aqui é como correr ou fazer jogging. Ritmo > tudo o resto. Se mantiveres um ritmo equilibrado, irás avançar tremendamente. Durante o jogging, podes fazer sprints muitas vezes, mas não podes fazer sprints o tempo todo e esperar percorrer toda a distância.
O teu corpo e a tua alma estão a completar círculos e é importante não permitir que te desequilibres a partir de um nível mais alto de energia, nem permitir que te esgotes após sprints intensos. Deves persistir na linha do meio com dedicação e continuar.
Os ciclos continuarão e saberás que um ciclo terminou quando, independentemente de fazer uma determinada meditação ou não, os efeitos estiverem presentes.
Para dar outro exemplo: evocas um Deus. Podes ter uma impressão muito poderosa disso,dependendo do teu grau de abertura. Então, podes fazer isso novamente e não ficar literalmente chocado; ambos os eventos são igualmente reais e operacionais. A diferença é: ajustaste-te melhor. O ajuste NÃO é teu inimigo e não deve ser confundido com “fraqueza” ou “falta de progresso”, mas sim como um caminho saudável, o que significa que certas coisas e sensibilidades estão a dar lugar ao poder real.
Choques consistentes e «sensibilidade» extrema não são bons se forem desestabilizadores. Só é bom estar aberto quando se tem poder + estabilidade para estar aberto. Quando se chega a este ponto, compreende-se o que quero dizer. A diferença entre este ponto e quando se começa é que o mesmo evento acontece, mas não se é pressionado pelos limites disso. Isso é fundamental e significa que a tua bateria (nível de poder espiritual) cresceu; ainda podes sentir uma forte euforia e todas essas coisas, mas jà não ficarás «chocado» com a voltagem, por assim dizer.
O exemplo de uma pessoa que dominou isso seria que ela não fica chocada nem cai muito baixo quando encontra um Deus (ou seja, há menos altos e baixos — há uma sensação de poder que surge do meio, equilibrada e positiva). O poder está lá, mas não é cansativo nem desgastante, e a pessoa está bem conectada independentemente de qualquer coisa.
-Sumo Sacerdote Hooded Cobra 666
