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Deep Web

Nazista lunar

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Nov 25, 2020
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Brasil
O que vou encontrar nesse artigo?

Esse artigo contém um compilado de todas as informações que considero relevantes para qualquer pessoa que deseje se inteirar a respeito do tema Deep Web, seja para mero conhecimento ou para acessá-la.

Trata-se de um texto extenso, mas completo, abordando as definições de Deep Web, terminologias populares, aspectos técnicos, segurança e aspectos legais. Além disso, esse texto é apenas uma parte de meu projeto, que também inclui documentação a respeito das mais diversas redes da Deep Web, as quais serão introduzidas em momento oportuno ao longo do artigo.


O que é a Deep Web?

Nosso primeiro desafio ao conhecer a Deep Web é defini-la. O termo “Deep Web” foi cunhado em 2001, em um artigo intitulado The Deep Web: Surfacing Hidden Value, de autoria de Michael K. Bergman.

Na época, Bergman definiu “Deep Web” como todo o conteúdo que não é indexado por mecanismos de busca, em contra partida a “Surface Web”, que corresponde ao conteúdo indexado e que se situaria na “superfície” da rede mundial de computadores.O artigo apontava a Deep Web como sendo 400 a 500 vezes maior que a Surface Web, a qual era composta em 95% por informações de acesso público, mas que ainda assim não podia ser acessada de formas convencionais, e sim por meio de requisições.

O artigo também introduzia as seguintes imagens para ilustrar as diferenças entre Deep Web e Surface Web:
Navegação na Surface Web.



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Os barcos e as redes representam os mecanismos de buscas (como o Google, o Altavista e o Yahoo!), que exibem resultados (os peixes) conforme em uma indexação por palavras-chave.
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Navegação na Deep Web.Os barcos representam softwares que realizam requisições únicas na Deep Web, e retornam resultados únicos e pontuais, uma vez que não há nenhum tipo de indexação desses resultados.







E o que exatamente estaria na Surface Web e da Deep Web? Para tanto, precisamos primeiro entender como os sites funcionam. Todo serviço na internet possui dois componentes: a interface de interação com o usuário (por exemplo, a página que você está lendo agora, o catálogo de filmes da Netflix, ou o feed de notícias do Facebook) e o sistema responsável por garantir toda a integridade do serviço (por exemplo, o banco de dados deste site, os servidores onde a Netflix armazena seus filmes e séries, ou os bancos de dados contendo todas as informações dos usuários do Facebook).

A interface com o usuário é chamada de front-end, e ela é programada justamente para permitir uma interação amigável e funcionam com o usuário, de forma que ela pode ser acessada ou por qualquer pessoa, ou por pessoas que possuam as credenciais de acesso (como logins e senhas).

Por outro lado, o sistema responsável por garantir a integridade do serviço é chamado de back-end, o qual é composto por bancos de dados e por programas que realizam o intermédio das interações entre os usuários e as bases de dados. O back-end não é programado para permitir nenhum tipo de interação direta com o usuário comum: quando este deseja receber uma dada informação das bases de dados, ele envia uma requisição através da interface, a qual é recebida por um programa que, por sua vez, irá filtrar a requisição e, se considera válida, irá acessar o banco de dados e devolver a informação desejada para a interface, que irá exibi-la para o usuário. As únicas situações em que o back-end é acessado diretamente são em invasões (nas quais o sistema que filtra tais requisições é burlado) ou em manutenções (nas quais pessoas autorizadas se conectam ao banco de dados).


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Diagrama representando como serviços na internet funcionam.




Assim, o back-end armazena todo tipo de informação necessária para o funcionamento de um serviço na internet. Dentre as informações públicas, podemos citar arquivos de acesso público (como livros distribuídos gratuitamente), informações sobre preços e quantidades disponíveis de produtos em lojas virtuais, mensagens enviadas em conversas públicas etc. Dentre as informações privadas, podemos citar dados bancários, arquivos de acesso restrito, registros médicos, nomes de usuário e senhas, mensagens enviadas em conversas privadas etc. Esse conteúdo, definitivamente, é muito maior do que o conteúdo das interfaces de usuário.

Conforme talvez você tenha percebido, a definição de Deep Web cunhada por Bergman em 2001 condiz quase perfeitamente com a definição atual de back-end: a Deep Web de Bergman compreendia toda a informação armazenada no back-end, dentre a qual 95% do conteúdo correspondia à informações públicas.

A única diferença em relação à definição de Bergman para Deep Web para a definição atual de back-end é que Bergman considera como Deep Web apenas o conteúdo armazenado no back-end de serviços que estão conectados à internet, excluindo, portanto, o back-end de softwares off-line e também as intranets, redes privadas, não conectadas diretamente à rede mundial de computadores, nas quais organizações e instituições armazenam conteúdos confidenciais ou sensíveis.



Certo, mas 'cadê' a Deep Web que eu conheço?

Nesse momento, você deve estar se perguntando onde estão os sites ilegais e tenebrosos que deveriam constituir a Deep Web. Responderemos essa pergunta em tempo, mas, antes, precisamos esclarecer mais alguns detalhes a respeito da primeira definição.

Alguns anos após a publicação do artigo de Bergman, surgiram as redes anônimas e descentralizadas (a Freenet, mais antiga delas e única exceção, surgiu em 2000). Essas redes, por razões que entenderemos adiante, permitiam que sites com atividades ilegais prosperassem. Além disso, elas exigiam que o usuário instalasse uma série de programas para permitir o acesso, e os sites nelas hospedados inicialmente não eram indexados por buscadores comuns.

Assim, erroneamente e em uma interpretação grosseira do artigo de Bergman, as pessoas classificaram tais sites como parte da Deep Web. Essa definição é grosseira porque os sites hospedados em tais redes também possuem back-ends e front-ends, os quais são igualmente programados para garantir que o usuário consiga interagir de forma amigável, algo que a Deep Web, pela definição de Bergman, não deveria possuir.

Além disso, incluir esses sites na Deep Web também contribuiu para que o público pensasse que todo o conteúdo armazenado na Deep Web de Bergman (informações bancárias, históricos médicos, livros, dados comerciais, etc) fosse acessível da mesma forma que tais sites ilegais. Assim, criou-se uma noção errada de que a Deep Web seria uma fonte extraordinária de informação, disponível para qualquer pessoa que instalasse determinados programas.

Em linhas gerais, a Deep Web de Bergman realmente é um incrível armazém de informações, mas essas informações simplesmente não podem ser acessadas, a menos que você conduza uma invasão ao servidor que as armazena. Já os sites hospedados nas redes anônimas e descentralizadas, que foram erroneamente anexados à Deep Web de Bergman podem ser acessados com alguns passos simples, mas não chegam nem perto de serem um repositório de informações tão vasto.



Como solucionar essa confusão? - A nova definição de Deep Web

Esse é um problema complexo, mas de resolução absolutamente necessária se quisermos realmente compreender o que é a Deep Web e, especialmente, tornar essa compreensão mais simples para pessoas leigas.

Sendo assim, apresento-lhes uma nova proposta, a qual procura adequar os termos já existentes, sem cunhar nenhum termo novo.

De acordo com a nova definição, a Deep Web passa a ser definida como qualquer sistema que faça parte da rede mundial de computadores e que garanta dois pilares para seus usuários: a descentralização e o anonimato. Passamos a denominar a Deep Web de Bergman apenas de back-end, que é o nome já utilizado para a parte não indexada e diretamente inacessível de qualquer serviço web. Passamos, então, a utilizar o termo Surface Web para designar todo sistema que faça parte da rede mundial de computadores e que não garanta, simultaneamente, esses dois pilares.




Como solucionar essa confusão? - A nova definição de Deep Web

Esse é um problema complexo, mas de resolução absolutamente necessária se quisermos realmente compreender o que é a Deep Web e, especialmente, tornar essa compreensão mais simples para pessoas leigas.

Sendo assim, apresento-lhes uma nova proposta, a qual procura adequar os termos já existentes, sem cunhar nenhum termo novo.

De acordo com a nova definição, a Deep Web passa a ser definida como qualquer sistema que faça parte da rede mundial de computadores e que garanta dois pilares para seus usuários: a descentralização e o anonimato. Passamos a denominar a Deep Web de Bergman apenas de back-end, que é o nome já utilizado para a parte não indexada e diretamente inacessível de qualquer serviço web. Passamos, então, a utilizar o termo Surface Web para designar todo sistema que faça parte da rede mundial de computadores e que não garanta, simultaneamente, esses dois pilares.

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Nova definição de Deep Web. Observe que back-end e front-end são dois conceitos distintos e independentes dos conceitos de Deep Web e Surface Web: serviços na Surface Web e na Deep Web possuem seus back-ends e front-ends.


Assim, todas as características que a Deep Web de Bergman possuía não mais passam a valer para a nova definição de Deep Web: esse conjunto de sistemas que a partir de agora será denominado Deep Web possui um conjunto de características completamente distinto das características originais. É justamente isso que abordaremos nas próximas seções.



Quais os papéis do anonimato e da descentralização?

Para resolver essa questão, primeiro precisamos entender como a internet – tal qual a conhecemos e acessamos diariamente – funciona.

A rede mundial de computadores pode ser representa por um grande fio, interligando diversos tipos de equipamentos. Entre eles, temos os já conhecidos servidores, a partir dos quais sites (front-end e back-end) são armazenados e operados. Temos também os clientes (computadores, tablets, celulares etc) que se conectam à internet através dos ISPs, também conhecidos como provedores de internet. Normalmente, o ISP fornece a cada usuário uma única conexão, a qual é distribuída entre diversos aparelhos através de modems e roteadores.

Cada modem conectado à rede recebe um número, denominado endereço de IP, que é utilizado para identificar a conexão e garantir que o tráfego de informações funcione corretamente. Em todos os casos, o ISP possui um registro relacionando cada endereço de IP com o usuário que o possui.

Quando uma conexão é realizada, pacotes de informação são enviados do dispositivo para o modem, do modem para o ISP e do ISP para o servidor. Este, por sua vez, também envia informações: do servidor para o ISP, do ISP para o modem e do modem para o dispositivo.


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Esquema simplificado de uma rede composta por um servidor, um ISP, um modem e diversos dispositivos. As setas laranjas indicam o caminho que um pacote oriundo de um celular para o servidor percorre.






Desse funcionamento duas características ficam evidentes:

(1) Toda conexão pode ser identificada pelo seu endereço de IP, o que permite, via ordem judicial, que as pessoas por trás dessas conexões sejam identificadas. Isso também permite que os ISPs mantenham um registro dos acessos que cada conexão realizou.

(2) Todo servidor pode ser identificado por seu endereço de IP, o que permite, via ordem judicial ou chantagem, que seu respectivo serviço seja desligado da internet por alguém que não seja a pessoa responsável pelo serviço.

As redes que garantem aos usuários uma forma de contornar a característica (1) são chamadas de redes anônimas, e as redes que fornecem aos usuários uma forma de contornar a característica (2) são chamadas de redes descentralizadas. Para uma rede ser considerada parte da Deep Web ela deve não só fornecer uma forma de contornar as características (1) e (2) simultaneamente, mas também garantir que, ao fornecer a estrutura necessária para contornar uma característica, ela não viole a outra.

Assim, já podemos começar a classificar os conteúdos que normalmente encontramos na internet em cada uma dessas categoriais.

Em primeiro lugar, a maioria dos sites que você acessa (este site, Facebook, Netflix, Twitter, Gmail etc) não são nem anônimos e nem descentralizados: os usuários que os acessam podem ser facilmente identificados, assim como as pessoas por trás desses sites.

Em segundo lugar, serviços de VPNs comerciais conseguem contornar parcialmente o problema do anonimato: você não mais tem sua conexão imediatamente identificada ao acessar um determinado site. Porém, ao contornar a característica (1), tais serviços acabam por criar um servidor central que, além de poder ser localizado e retirado do ar, muitas vezes também armazena todos os IPs reais utilizados.

Em terceiro lugar, podemos mencionar o sistema de Torrents. Por meio da arquitetura descentralizada (em que arquivos são armazenados em vários computadores simultaneamente), o sistema de Torrents garante que nenhum arquivo pode ser retirado do ar, nem mesmo pelo usuário que os enviou. Porém, ao contornar a característica (2), tais serviços acabam por permitir a identificação de todos os usuários que armazenam tal arquivo.

Em quarto lugar, entram as redes da Deep Web que conseguem, com sucesso, contornar as características (1) e (2) simultaneamente sem que um método comprometa o outro. Algumas até expandem a característica (2) ao garantir que ninguém, nem mesmo o próprio usuário que fez o envio, consiga retirar um conteúdo do ar.

Existem diversas formas que uma rede da Deep Web pode aplicar para garantir o anonimato e a descentralização. Nas redes que permitem a hospedagem de serviços web (como fóruns e sites), o anonimato costuma ser garantido por técnicas como onion routing, garlic routing, agrupamento ou fragmentação de pacotes, ou, então, utilizando outra rede da Deep Web como intermediária. Já a descentralização ou é garantida de forma peer-to-peer, na qual nenhum conteúdo é hospedado em um servidor central, mas sim em fragmentos no computador dos usuários, ou é garantido pelo próprio anonimato, ao tornar o servidor central de um dado serviço não identificável.

Já nas redes que fornecem apenas a interação direta entre usuários (como compartilhamento de arquivos ou mensagens), a descentralização é obtida naturalmente ao não direcionar nenhuma mensagem para um servidor central, ao passo que o anonimato pode envolver o uso de outras redes da Deep Web, a ocultação dos endereços de IP ou a garantia de que nenhum endereço de IP é armazenado pela rede.

E quais tipos de conteúdos podem ser encontrados em cada um desses 3 tipos de redes que não fazem parte da Deep Web?

Os serviços hospedados de forma centralizada e sem anonimato correspondem a praticamente todo o conteúdo que você acessa na Surface Web: redes sociais, serviços legais de streaming, vlogs, portais de notícias, downloads, sites de empresas ou instituições, provedores de e-mail etc. Esse conteúdo é incrivelmente vasto, mas engloba, em geral, conteúdos que são legais e que envolvem pessoas que, em última instância, não se importam em serem identificadas.

Já os serviços hospedados de forma centralizada, mas anônimos correspondem principalmente às VPNs, as quais são utilizadas por pessoas que não querem ser facilmente identificadas, mas que reconhecem que, em última instância, elas ainda podem ser identificadas, ou então por pessoas que querem burlar censuras locais. Aqui entram também aqueles sites que afirmam não armazenar nenhum tipo de informação a respeito de quem os acessa.

Os serviços hospedados de forma descentralizada mas não são anônima normalmente são utilizados para pirataria, uma vez que, apesar dos detentores de direitos autorais frequentemente removerem material de serviços centralizados, eles raramente intimam um usuário identificado por compartilhar material protegido. Assim, a descentralização é fundamental, mas o anonimato pode ser dispensado – ao menos por enquanto.

Vale lembrar que, apesar das redes anônimas ou descentralizadas serem preferidas para determinados tipos de conteúdo, elas também armazenem conteúdos que não exigem o contorno de nenhuma das duas características.


E quais tipos de conteúdos podem ser encontrados nas redes da Deep Web?

Com base na afirmação anterior, todo tipo de conteúdo que já vimos até aqui também pode ser encontrado em redes da Deep Web: redes sociais, serviços legais de streaming, vlogs, portais de notícias, downloads, sites de empresas ou instituições, provedores de e-mail. De fato, grande parte do conteúdo é composto destes materiais.

Além disso, as redes da Deep Web também armazenam todo tipo de conteúdo que depende de contornar as características (1) e (2) para prosperar. Isso inclui, principalmente, todo tipo de atividade ilegal. Em minha navegação exploratória, já me deparei com as seguintes atividades, as quais estão divididas em duas colunas: ilegais e legais/pirataria.




Pornografia ilegal, normalmente infantil ou de estupro.
Venda de drogas;
Venda de armas;
Tráfico de órgãos;
Manuais para fabricação de drogas, bombas, armas e modificações em armas;
Manuais para cometer crimes, como estupros e assassinatos;
Tortura e assassinato sob encomenda;
Venda de informações bancárias de terceiros;
Venda de dinheiro falsificado;
Tentativa de golpes;
Venda de caixas misteriosas com conteúdo ilegal;
Venda de informações privilegiadas sobre governos ou corporações;
Vazamento de informações privilegiadas;
Venda de exploits 0-day;
Fóruns e boards sobre práticas ilegais, onde criminosos interagem;
Venda de medicamentos sem receita;
Pirataria;
Venda de documentos falsos, como passaportes e habilitação;
Venda de produtos sem restrições alfandegárias;
Sites que permitem financiar organizações criminosas;
Exposição de dados pessoais;
Serviços que fazem o intermédio de transações ilegais;
Promoção e recrutamento de atividades terroristas;

Sites de notícias, que provavelmente seriam censurados em seus países;
Fóruns e boards de discussão sobre práticas não necessariamente ilegais, como hacking;
Fóruns e boards de discussão sobre assuntos legais;
“Confessionários”, nos quais usuários postam anonimamente;
Páginas de cultos ou seitas;
Plataformas para denunciantes;
Espelhos de sites da Surface Web;
Pornografia legal ou fetiches consensuais;
Venda de caixas misteriosas sem conteúdo ilegal;
Sites que agregam imagens de violência gráfica;
Diretórios de links;
Enigmas;
Páginas de teste ou em branco;
Repositórios de software;
Bibliotecas;
Artigos científicos;
Livros e materiais censurados em determinados países;
Instituições financeiras;
Faucets de criptomoedas;
Cassinos;
Venda de criptomoedas;






Nesse momento, também podemos elencar alguns conteúdos que definitivamente não serão encontrados na Deep Web, assim como suas respectivas razões:

Qualquer tipo de conteúdo de cunho paranormal ou fantástico, como a cura do câncer, a localização de Atlântida, provas da existência de vida extraterrestre e relacionados não tem maior probabilidade de serem encontrados na Deep Web do que de serem encontrados em qualquer outro lugar. Afinal, não há evidências de que essas informações possam ser encontradas em qualquer tipo de lugar.

Informações aprofundadas sobre um determinado assunto provavelmente serão encontradas em pesquisas acadêmicas disponíveis na Surface Web, e não na Deep Web. Não há nenhum motivo pelo qual esse tipo de conteúdo necessitaria de anonimato e descentralização.

Informações governamentais ou corporativas (como bases de dados contendo informações pessoais) não são hospedados em redes anônimas e descentralizadas, mas sim em bases de dados restritas. Você só vai encontrar essas informações na Deep Web se alguém invadir tais bases de dados e as disponibilizar na Deep Web.

A Deep Web não é um oráculo. Se você quer encontrar algum tipo de conteúdo legal, é muito mais provável que o encontre na Surface Web, por meio da boa e velha pesquisa no Google.

As histórias de terror envolvendo a Deep Web, como bonecas sexuais humanas, shadow web red rooms, lutas de gladiadores até a morte, centopeia humana e outras equivalentes são falsas. As três primeiras são contos que se originaram em fóruns de histórias de terror na Surface Web e se tornaram lendas urbanas. A última é apenas o tema de três filmes de ficção.

Por fim, é sempre bom ressaltar que a Deep Web – assim como a Surface Web – é feita pelo conteúdo que as pessoas publicam nela. Assim, se algo está lá, é por que alguém o criou e publicou. Quando for procurar por dado conteúdo, primeiro se pergunte: “é razoável que alguém tenha enviado esse conteúdo?”. Se a resposta for não, é muito provável que você não irá encontrá-lo.


Quais são as redes que compõe a Deep Web?

Até agora, nos referimos constantemente às redes da Deep Web, mas não explicamos o que exatamente essas redes representam. Definimos como rede da Deep Web todo sistema que garanta o anonimato e a descentralização de seus usuários simultaneamente, sem que os recursos utilizados para garantir um desses fatores não comprometam o outro.

Na prática, as redes da Deep Web são sistemas compostos por softwares de acesso, que permitem que um usuário, mediante instalação e configuração, tenha acesso às atividades realizadas nessa rede. Dentre as atividades, as principais são as páginas (sites), mas também existem redes destinadas unicamente ao compartilhamento de arquivos, aos chats ou a comércio.

É difícil estimar quantas redes da Deep Web existem, uma vez que novas redes surgem e redes pouco usadas tem seu desenvolvimento descontinuado ou acabam “morrendo” por falta de usuários constantemente. Abaixo, estão alguns logotipos das principais redes que compõe a Deep Web.



Imagem13-1024x373.png



http://www.fabricadenoobs.com.br/deep-web/



O que é a deep web? ( Canal Ancapsu) : https://www.youtube.com/watch?v=ldV7nTwcyHg



Conheça a I2P - Comunicação em TÚNEIS privados (Aula liberada) : https://www.youtube.com/watch?v=vQPgyt64iNU
( Canal CyberDef - Autodefesa Digital)

COMO ENTRAR NA DEEP WEB PELO PC - REDE ONION E I2P( Canal Stackz/ Gustavo Pinheiro) : https://www.youtube.com/watch?v=mSLgyuLieUk


Deep Web e Dark Web | Nerdologia Tech : https://www.youtube.com/watch?v=yeLjR6XekGc


Documentário Deep Web Legendado : https://www.youtube.com/watch?v=nxt5291DuLk



Conheça a FREENET: outra rede ANÔNIMA da Deep Web : https://www.youtube.com/watch?v=5X885DAQpjU


Conheça a ZeroNet - onde os sites são INDERRUBÁVEIS : https://www.youtube.com/watch?v=9-0U9c5_Zkk


Como entrar na deepweb? : https://www.youtube.com/watch?v=JW4czyADb2s


Desmistificando: Deep Web : https://www.youtube.com/watch?v=z969dcakIGU


DEEP WEB É FAKE? | Cortes do Flow : https://www.youtube.com/watch?v=825JKdaBhro


Como acessar as principais redes da Deep Web (1ª 2ª e 3ª camada) : https://www.youtube.com/watch?v=rqLBo60IKa8


Entrando em sites brasileiros Deep web rede ONION : https://www.youtube.com/watch?v=DcaM2g_KQII
 
Excelente tópico sobre a Deeb Web Nazista Lunar.

Como informação adicional, gostaria de acrescentar algumas coisas:

As redes da deep web também podem ser usadas como proxys para acessar de forma anônima sites até mesmo na Surface, dificultando que seu acesso a aquele site seja visto ou rastreado. A mais usada é a rede TOR, principalmente por sua característica de criptografar o tráfego, dificultando bastante que saibam o conteúdo que está circulando pela mesma.

Outra coisa é que o acesso a rede TOR pode ser visto de forma externa. Em outras palavras, apesar de ser muito improvável que consigam descobrir o que você estava fazendo ao usar a rede TOR ou outra rede da deep web, ainda podem ver que você acessou uma dessas redes. De forma simples, é como se pudessem seguir você até um clube secreto, apesar de não poderem ver o que faz lá dentro.

Uma forma de contornar isso é usar uma VPN para acessar uma rede da deep web, embora nesse caso, VPN saberia que você está acessando essa rede. Há também o recurso de bridge do TOR, que "mascara" seu acesso a mesma.

De qualquer forma, a Deeb Web também é uma ferramenta poderosa, para evitar o controle total da internet por governos ou instituições, da mesma forma que o Bitcoin e outras criptomoedas, servem como uma espécie de "seguro", contra o controle total do dinheiro. Muitos SS, usam redes da deep web para acessar aqui, como forma de se protegeram de uma provável vigilância judaica. Inclusive o site oficial do JoS em inglês tem um espelho na Deeb Web, como uma forma de proteção caso os sites da Surface sejam derrubados.

Aproveitando o tópico, me veio a mente uma pergunta aos moderadores do site: Qual a possibilidade do site do JoS em Português ter também seu espelho ou uma cópia na Deeb Web? Creio que seria um seguro adicional caso aconteça algo com o site principal.
 
Degonki said:
Excelente tópico sobre a Deeb Web Nazista Lunar.

Como informação adicional, gostaria de acrescentar algumas coisas:

As redes da deep web também podem ser usadas como proxys para acessar de forma anônima sites até mesmo na Surface, dificultando que seu acesso a aquele site seja visto ou rastreado. A mais usada é a rede TOR, principalmente por sua característica de criptografar o tráfego, dificultando bastante que saibam o conteúdo que está circulando pela mesma.

Outra coisa é que o acesso a rede TOR pode ser visto de forma externa. Em outras palavras, apesar de ser muito improvável que consigam descobrir o que você estava fazendo ao usar a rede TOR ou outra rede da deep web, ainda podem ver que você acessou uma dessas redes. De forma simples, é como se pudessem seguir você até um clube secreto, apesar de não poderem ver o que faz lá dentro.

Uma forma de contornar isso é usar uma VPN para acessar uma rede da deep web, embora nesse caso, VPN saberia que você está acessando essa rede. Há também o recurso de bridge do TOR, que "mascara" seu acesso a mesma.

De qualquer forma, a Deeb Web também é uma ferramenta poderosa, para evitar o controle total da internet por governos ou instituições, da mesma forma que o Bitcoin e outras criptomoedas, servem como uma espécie de "seguro", contra o controle total do dinheiro. Muitos SS, usam redes da deep web para acessar aqui, como forma de se protegeram de uma provável vigilância judaica. Inclusive o site oficial do JoS em inglês tem um espelho na Deeb Web, como uma forma de proteção caso os sites da Surface sejam derrubados.

Aproveitando o tópico, me veio a mente uma pergunta aos moderadores do site: Qual a possibilidade do site do JoS em Português ter também seu espelho ou uma cópia na Deeb Web? Creio que seria um seguro adicional caso aconteça algo com o site principal.

Obrigado pelo comentário. Eu postei isso, pois pensei que a Deep Web poderia ser usada para ativismo online. A Deep Web ganhou popularidade nos últimos tempos.

Sobre o Xadrez, dá para jogar online usando sites como Lichess.
 

Al Jilwah: Chapter IV

"It is my desire that all my followers unite in a bond of unity, lest those who are without prevail against them." - Satan

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